segunda-feira, 14 de junho de 2010

Anos Dourados


Se tivesse que escolher um ano como ano dourado do Colégio Pedro II, eu escolheria o ano de 2008! Coincidência ou não, 40 anos depois de 68! Em comum, nós esperimentamos: a liberdade, o amor, a rebeldia, a democracia, o hedonismo e principalmente a síntese daquele ano, a amizade.
Amigos vêm e vão e com os de 2008 não seria diferente. O clima era especial, propício a união estávamos em turmas novas com velhos conhecidos, estávamos recebendo alunos transferidos de outras unidades trazendo com eles o charme e um tempero a mais para tornar 2008 um ano inesquecível.
Talvez eu fosse um dos poucos que destoasse desse conjunto, eu fui pra uma turma sem identificação alguma comigo, era tão arrogante e vaidoso que deixava o Fernando Henrique no chão, mas nesse contexto fiz um grupo de verdadeiros amigos naquela sala, o quadrado do fundo da sala foi lindo enquanto durou. E os que infelimente estavam "daqui pra lá" que me perdoem, mas o idiota era eu.
Os amigos se multiplicavam, assim como alguns saudosos problemas! Os inimigos a época, hoje são amigos de beber junto ( garçon, a cerveja por favor), mostrando que até os problemas ficaram para trás, mas eles que me desculpem, lembrar do primeiro ano é lembrar que vivíamos em um contexto de guerra fria! Vou explicá-la..
Estávamos em clima de futebol, afirmo que era mais emocionate que copa do mundo, nós do primeiro ano éramos Piriguete e CP créu! Rosa, preto e laranja eram as cores de nossos corações!
Mas o que o futebol tem relação com a "Guerra Fria"? Tudo, que meninas não querem pegar jogadores de futebol, ainda mais os símbolos de uma série? Está montado o palco para o conflito.Entre mortos e feridos, todos sairam ganhando, a única guerra que o final foi feliz para todos, coisa de anos dourados.
Nesse ano, apareceu aquele que pra mim é mais um dos símbolos de 2008: " A casa do Luis".
Desculpem a arrogância, mas não existem palavras pra descrever o que era estar na casa do luis.Ali esperimentávamos a liberdade, coisa perigosa para se dar na mão de adolescentes, ali tínhamos tudo que precisávamos, amigos, bebidas, televisão, dvd e principalmente, tinhamos o Luis como anfitrião, a pessoa que sabe fazer com que todos se sintam em casa na casa dele.
Eu descobri o arpoador no primeiro ano, junto com ele descobri o porre também! o The circle, circulo de confiança, estava em pleno vapor, íamos pra conversar, íamos para compartilhar o que descobríamos da vida, íamos para descobrir coisas novas da vida ( e viva o porre!).Hoje, o arpoador pra mim, nada mais é do que uma lembrança, ir lá hoje em dia é quase frustrante, mas sempre muito prazeroso,ando muito saudosista.
Pra mim, 2008 é ano de eleição para diretor geral do CPII, ano onde eu tomei a dimensão do que é o Colégio Pedro II, a sua importância e valor para todos que compõe a sua comunidade. Mais importante do que o resultado da eleição foi a experiência ( e claro, ser o queridinho da Vera), o debate político, a experiência de gremio. Os derrotados que me desculpem, mas ganhar é muito bom!
Diversão é uma palavra chave, nos divertíamos até voltando para a casa.A "escadinha" eu pouco participei, mas das vezes que fui nunca ri tanto qanto naquela escada do metro, voltar num metro ao melhor estilo navio negreiro valia a pena por estar com vocês.Hoje, se voltássemos para aquela escada a nossa maior diversão seria disputar quem ia jogar o outro mais rápido escada a baixo. Infelizmente.
Assim como Brasília foi a meta síntese para juscelino, pra mim a síntese de 2008 foi Paraty. Mais especificamente o " Quarto 50 e seus fechamentos".Paraty é recheada de lembranças, de situações inesquecíveis, de madrugadas em branco, paulistas assanhadas, foras históricos, troféus simbólicos, professores inesquecíveis e do que eu considero um clima de amor. O Quarto 50 & Paraty é inesquecível, é lindo é 2008.
Nesse ano, eu me embebedei de amor e vomitei ressentimento.Aquela arrogância toda era uma máscara, uma forma de esconder medos, inseguranças e sentimentos.Por isso você Pâm tem a sua importância! Ainda bem que nós não ficamos, eu quebrei toda aquela máscara e fui pro humaitá descobrir quem eu realmente era, me apaixonei por mim e descobri que é na unidade centro, com todos os meus probelamas passados e presentes que eu tenho a minha história, onde o meu nome tem significadoe onde os meus amigos e os meus colegas estão.
É pensando nos meus amigos, os de ontem e os de hoje que eu escrevi essa ode a 2008 e termino com um misto de felicidade e tristeza. Todos foram especiais pra mim, uns mais marcantes que outros, mas todos vocês são insubstituíveis na minha história e eu na de vocês.
2008 é o ano que eu quero me lembrar e contar pros meus filhos e vocês?

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