Ouro e Verde já belos misturam-se com o rubro de suas meigas faces apaixonadas.
Oh! Beleza Jovem e ingênua.
Oh! Beleza Sincera e bela.
Ontem, fostes o forte outono que fez cair as antigas flores da minha história.
Vivemos juntos em um quadro de Dali, loucuras em nosso tempo com nosso tempo.
Falei o que nunca nenhum falou-lhe, fui o que todos os outros foram-lhe
Uma falsa hipérbole e personificação de um Príncipe do Mar.
Do mar, apenas banhei-me com as lágrimas delicadamente escorridas de suas esmeraldas marejadas.
Sou filho do Verão. Verão esse que me foi apresentado pelas morenas e loiras abelhas, amigas das flores, que com suas danças, charme e leveza conduziram ao quente caminho do pecado para sorver, sem culpa, o doce néctar ainda proibido.
Não conto com tuas penosas lágrimas ao término de cada tarde, pois não serão suficientes para refrescar-me do calor da minha favorita estação.
Não sou Príncipe, não sou Lorde, sou Macunaíma!
Nenhum comentário:
Postar um comentário