segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Todo conto tem o seu fim!

Ouro e Verde já belos misturam-se com o rubro de suas meigas faces apaixonadas.

Oh! Beleza Jovem e ingênua.

Oh! Beleza Sincera e bela.


Ontem, fostes o forte outono que fez cair as antigas flores da minha história.

Vivemos juntos em um quadro de Dali, loucuras em nosso tempo com nosso tempo.

Falei o que nunca nenhum falou-lhe, fui o que todos os outros foram-lhe

Uma falsa hipérbole e personificação de um Príncipe do Mar.


Do mar, apenas banhei-me com as lágrimas delicadamente escorridas de suas esmeraldas marejadas.


Sou filho do Verão. Verão esse que me foi apresentado pelas morenas e loiras abelhas, amigas das flores, que com suas danças, charme e leveza conduziram ao quente caminho do pecado para sorver, sem culpa, o doce néctar ainda proibido.


Não conto com tuas penosas lágrimas ao término de cada tarde, pois não serão suficientes para refrescar-me do calor da minha favorita estação.


Não sou Príncipe, não sou Lorde, sou Macunaíma!

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