domingo, 14 de novembro de 2010

Ele, o Tempo.

Era o Tempo do passado, hoje marginalizado, Tempo feliz, mas de saudades poucas.
Tempo de descobrir, proibido era esse Tempo, que Tempo gostoso.
Sonhava com o Tempo futuro, onde o nosso Tempo seria uno.
Primavera dos Tempos, dos encontros desencontrados, dos tempos até hoje relembrados.
Que Tempos, quase dourados.

Veio aquele que parecia o fim, o fim dos tempos !
Tempo que nos mostrou que nosso Tempo era separado,
Tempos passados estavam mortos e enterrados.
Feliz início para outros tempos, hoje ornados e statificados.

Ahh.. Tempos novos, novos e simultaneamente velhos, velhos tempos que hoje lembramos.
Lembramos sem vivê-los, afinal nunca o vivemos.
Tempos hoje sem nome! Inominável e curioso. Tempo apenas que nos dá certeza dos futuros tempos incertos.
Tempos diferentes, como sempre. Tempos parecidos, como sempre.

Esse texto é pra você e ao nosso amigo e, às vezes, inimigo Tempo.

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