domingo, 22 de agosto de 2010

A Loura

Linda Loura, queria eu gozar de sua Juventude Sincera, sinceridade essa que com seu lânguido e meigo sorriso me mostrou que o paraíso nunca foi aqui.
Jovem Surpresa foi você para mim, me conquistaste com suas tímidas palavras que contrastavam com suas estonteantes curvas desenhadas pelo mais talentoso ourives da corte da Princesinha do Mar. Contraste esse, entre corpo e alma que formavam na terra e se personificavam em você como o mais belo paradoxo antes nunca visto pelo homem.
Queria eu que você, linda loura, fosse meu par nas doces danças de celebração a Baco.
Queria eu que dançássemos a dança dos loucos e desvairados, tendo como única música o som de nossos corpos calados.
Queria eu que em nosso carnaval fôssemos como mestre sala e porta bandeira de nosso desejo sincero.
Queria eu que fôssemos amantes e em nossos lençóis pretos e vermelhos, desfrutássemos de nosso presente e esquecêssemos de nosso passado e futuro.
Você, Loura, é a Imperatriz dos meus sonhos e a atriz principal dos meus desejos, a morte do meu passado e a Flor do meu futuro.

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